Chegar à meia-idade sem se casar pode mais do que dobrar o risco de
morte
Casar-se
ou simplesmente ter um companheiro ao longo da vida pode contribuir com a LONGEVIDADE de uma pessoa. É o que afirma um estudo do
Centro Médico da Universidade Duke, nos Estados Unidos. Os resultados da
pesquisa foram divulgados dia 15 de janeiro e estão presentes na edição desse
mês do periódico Annals of Behavioral Medicine.
Os dados utilizados pelos autores foram obtidos a partir do Estudo do Coração
de Ex-alunos da Universidade da Carolina do Norte (UNCAHS, sigla em inglês). Ao
todo, os pesquisadores avaliaram 4.802 pessoas, todos na faixa dos 70 anos.
Após analisarem a relação entre taxa de mortalidade e estado civil dos
participantes, os autores concluíram que adultos solteiros apresentavam um
risco 2,3 vezes maior de morrer precocemente. Essa chance foi 1,6 maior entre
pessoas solteiras, mas que já tinham sido casadas alguma vez na vida.
De acordo com os cientistas, os resultados sugerem que a relação conjugal é
cada vez mais importante como forma de apoio emocional e social, impactando na expectativa de vida. Eles afirmam que pessoas
casadas podem procurar o apoio do companheiro para a adoção de hábitos mais
saudáveis, como dieta e prática de exercícios.
Sete vantagens da convivência em família
Com a família ao nosso lado, sentimos que somos capazes de fazer muito mais do
que se estivéssemos sozinhos - e isso não é só impressão. De acordo com a
psicóloga Laura de Hollanda Batitucci Campos, das Clínicas Oncológicas
Integradas (COI), ter o apoio do companheiro ou da família inteira é muito
importante para o cumprimento de diversas metas. Além disso, várias pesquisas
estão aí para comprovar a força que a companhia dos familiares ou mesmo a dos
amigos - aquela família que escolhemos ter - têm sobre tudo o que fazemos.
Confira:
Combate à
obesidade
Um estudo feito pela Universidade Harokopio, na Grécia, avaliou mais de mil
crianças e comprovou que aquelas que comiam à mesa com os pais eram mais
saudáveis do que as crianças que não tinham esse hábito. Os pesquisadores
destacaram que as famílias que fazem as refeições unidas têm o hábito de
cozinhar mais em vez de comer lanches, deixando a dieta mais rica.
Outra pesquisa, feita pela University College London, no Reino Unido, analisou
a família e o comportamento de mais de sete mil crianças e adolescentes e
concluiu que crianças com pais mais magros têm três vezes mais chances de serem
magras do que aquelas com pais acima do peso. Essa relação se dá primeiro pela
genética, e em segundo lugar pelos hábitos alimentares, que podem ser passados
"de pais para filhos" - ou seja, família unida pode emagrecer unida.
Melhora o
rendimento escolar
Um estudo publicado no Journal of the American Medical Association, feito com
675 crianças, comprova que brincadeiras entre pai e filho ajudam no
desenvolvimento da criança e influenciam o rendimento escolar. Os pesquisadores
afirmam que fazer jogos de leitura e brincadeiras educativas com os filhos
melhoram o raciocínio lógico das crianças, fazendo com que o rendimento escolar
também aumente.
Recuperação
mais rápida de pacientes
Uma pesquisa publicada na Journal of the American Heart Association afirma que
pacientes vítimas de um AVC recuperam as habilidades perdidas ou prejudicadas
com mais facilidade se recebem ajuda dos membros da família.
Os pacientes com AVC foram ajudados por membros da família a fazer exercícios
para melhorar a função das pernas durante 35 minutos diariamente, sete dias por
semana. Ao final de três meses, os pesquisadores avaliaram o resultado
decorrente do tratamento e descobriram que o tempo em hospitais do grupo de
exercício com família era em média de 35 dias, enquanto o grupo que fazia
exercícios apenas com acompanhamento médico ficava 40 dias ou mais internado.
Além disso, um teste de caminhada de seis minutos foi feito com os dois grupos
- o grupo de controle andou 154 pés depois de receber a terapia, quanto o grupo
acompanhado pela família andou 538 pés mais longe.
Mais
atividade física
Só de pensar em sair sozinho para fazer uma atividade física já dá aquela
preguiça. Porém, o cenário muda quando você pensa que pode praticar exercícios acompanhado.
Estudo feitos pela Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da
Síndrome Metabólica (ABESO) afirmam que a influencia da família é fundamental
para o incentivo à prática de atividade física.
Além disso, a personal trainer Camila Lopes Souza conta que os estímulos
gerados pela parceria são diversos, como a possibilidade de conversar; a chance
de praticar esportes coletivos ou danças em par com pessoas conhecidas; perder
a vergonha entre desconhecidos na academia; e diversos outros benefícios.
"Comprometendo-se com a família, também cria-se um incentivo mútuo para
manter a frequência de atividade física", conta a personal.
Xô
depressão!
Um estudo realizado pela Universidade de Vanderbilt, em Nashville, nos Estados
Unidos, revela que distúrbios emocionais como a depressão são,
em sua maioria, reflexos de valores transmitidos dos pais para os filhos ao
longo da vida.
Durante um ano, 100 crianças e adolescentes, com faixa etária entre cinco e 15
anos, foram observados por psicólogos. Ao final do estudo, os pesquisadores notaram
que filhos de pais deprimidos têm maior dificuldade de se expressar, e a
indiferença dos adultos deprimidos gera neles uma sensação de abandono
emocional que faz com que as crianças tenham medo de se aproximar afetivamente
dos pais.
O mesmo estudo comprovou que a reação contrária também é verdadeira: pais
presentes que se comunicam e passam valores positivos tendem a deixar os filhos
igualmente positivos, diminuindo as chances de doenças como depressão.
Deixando o
alcoolismo longe
"Na maioria das vezes, o adolescente bebe porque é influenciado por
algumas companhias ou porque tem uma família desestruturada", diz Luiz
Veiga, membro da Associação Brasileira para Estudos de Álcool e Drogas,
coordenador do Centro Nova Vida para tratamento de dependentes químicos, no
Pará.
De acordo com Luiz, pais que bebem na frente dos filhos fazem a criança pensar
que esse comportamento é normal. "Os pais precisam estabelecer o diálogo
com os filhos", diz o coordenador, que afirma conversar com os filhos
sobre as experiências negativas que presencia no Centro. "Hoje eles têm
medo de também se tornarem alcoólatras", conta.
Não ao
tabagismo
Uma pesquisa publicada no New England Journal of Medicine comprovou que, quando
uma pessoa decide parar de fumar, acaba influenciando os amigos e a família a
fazer o mesmo.
Durante 32 anos, os cientistas acompanharam mais de 12 mil pessoas e
constataram que o abandono do vício em grupos é prática recorrente. Entre
casais, a estratégia alcança sucesso: em 67% dos casos, o companheiro parou de
fumar. Nos outros casos, temos 43% dos amigos próximos ao fumante que também
pararam; 34% no caso de colegas de trabalho e 25% quando o tabagismo afeta
irmãos.
De acordo com os pesquisadores, quando uma pessoa larga o vício ela serve de
inspiração, por isso quanto maior o vínculo afetivo e a convivência, maiores as
chances desta decisão ser contagiante. ( Publicado em POR MINHA VIDA em 17/01/2013 )
Gente não é o
máximo a ciência comprovar o que Deus já sabia ao criar o homem e a mulher para
se casarem e formar uma família?
Melhor é OBEDECER
do que sacrificar diz a Bíblia. Então porque pessoas continuam questionando
Deus? Basta OBEDECÊ-LO E VOCÊ SERÁ FELIZ, só Êle sabe o CAMINHO DA FELICIDADE!
Não perca
tempo da sua vida indo por outros caminhos
ÚNICO CAMINHO É JESUS!!!
Raquel Moura