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22 janeiro 2015

HOMENS CUIDADO COM A MULHER RIXOSA, ELA PODE ESTAR BEM PERTO DE VOCÊ...

Melhor é morar num canto de umas águas-furtadas do que com a mulher rixosa numa casa ampla. Pv 21:9

Porque certos homens estão sempre fora de casa? Eles caçam, trabalham horas extras, jogam golfe, vivem na sua oficina, tratam do jardim, ficam no porão, ou ouvem música com fones de ouvido. Por quê? Eles estão evitando a apavorante criatura com quem eles tolamente casaram.

Deus criou Eva para ser a companheira perfeita de Adão (Gn 2:18). O casamento ao homem a sua própria mulher como companhia agradável, auxílio mútuo, e prazer sexual. Mas o pecado corrompeu os desígnios de Deus e as mulheres se tornaram tagarelas, importunantes e irritantes em casa.

De que forma corrompemos a criação de Deus (Ec 7:29)? O maior prazer do homem se tornou a sua maior dor! O seu maior tesouro a sua maior perda! Seu melhor amigo o seu pior inimigo! Sua fonte de paz e conforto em miséria sem fim (Pv 12:4)! Veja os comentários de Provérbios 19:13. Quando a vítima se conta do seu grave erro, seu espírito está abatido, e ele é forçado a se render e se retirar para achar seu único conforto na calma solitude de outras buscas.

Uma mulher rixosa é uma mulher barulhentamente alterada, discordante, clamorosa, ruidosa, e reclamante. A maioria ouviu falar dela - ela geralmente está falando, corrigindo, debatendo, repreendendo, sugerindo, lembrando, e de outras maneiras se tornando um aborrecimento insuportável. Tentativas de corrigi-la terminam em fracasso, pois o seu orgulho desgovernado não permite que ela se submeta nem que cale a boca.

Quão prevalente é este problema? Salomão nos avisou cinco vezes com provérbios semelhantes a este (Pv 12:4; 19:13; 21:19; 25:24; 27:15-16). É um problema comum, especialmente em nossa época rebelde, quando as mulheres não sabem mais qual é o seu lugar ordenado por Deus.

"Melhor é ..." você está ouvindo o Pregador? Ele uma das sábias prioridades da vida. É melhor viver no telhado do que dentro de uma casa grande com uma mulher dessas. É melhor ser solteiro, e solitário, do que coabitar com esse peso miserável num casamento vazio de alegria.

O Deus infinito, que criou a mulher para o homem, declarou que um espírito manso e quieto é de grande valor, tem muito mais valor do que uma melhoria na aparência (IPe 3:3-4). A decoração externa nunca pode cobrir a mancha interna de um espírito contencioso (Pv 11:22; 27:15-16). Ele prometeu que a mulher piedosa será louvada pelo seu marido e pelos seus filhos (Pv 31:28).

Homem jovem, rejeite-a! Impulsos irrefletidos, necessidade desesperadora ou a paixão tola haverá de atormentá-lo nos próximos cinquenta anos. Que os homens casados possam conhecer e por à prova a sua pretendente e a mãe dela; deixe que eles verifiquem se algum vestígio daquele espírito odioso. Qualquer defeito de caráter que você encontrar antes do casamento se tornará dez vezes pior mais tarde (Pv 30:21-23). E essa deformidade não melhora com a idade!

Marido dominado, você realizou um casamento triste? Se ela teme o SENHOR, leve-a ao tribunal da Escritura e deixe que ela leia as ordens do Criador. Encontre uma igreja onde o homem de Deus a repreenderá e a instruirá em seu lugar. Ponha ela em contato com mulheres agradáveis. Se ela não teme ao Senhor, escolha um canto do telhado onde haja menos exposição!


Menina ou mulher cristã, odeie esse tipo de criatura repulsiva tanto quanto a uma mulher estranha. Ouça a sua tagarelice constante, suas reclamações chorosas, suas observações negativas, suas intervenções grosseiras, suas correções opressoras, seus perturbantes lembretes, sugestões egoístas ou suas perguntas arrogantes. Jura diante de Deus que você nunca viverá um dia da vida dela. A submissão é o seu papel e dever; (Ef 5:22-24) rejeitar isso é destruir a sua beleza. O seu encanto garantirá um respeito perpétuo; (Pv 11:16) a reverência lhe garantirá uma estima eterna; (Ef 5:33; IPe 3:5-6) uma quietude reservada exaltará o seu espírito (Pv 17:27).  

Extraído de   http://www.letgodbetrue.com/portuguese/proverbs

 Raquel Moura


01 agosto 2014

Seu Relacionamento é Tênis ou Frescobol? por Rubem Alves

Relacionamento tênis e frescobol


tenis_x_frescobol2

Faleceu na semana passada o escritor Rubem Alves. Dentre muitas crônicas marcantes escrita por Rubem Alves está “Tênis x Frescobol”, onde faz uma bela reflexão sobre como deve ser o casamento.
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Depois de muito meditar sobre o assunto concluí que os casamentos (relacionamentos) são de dois tipos: há os casamentos do tipo Tênis e há os casamentos do tipo Frescobol.
Os casamentos do tipo tênis são uma fonte de raiva e ressentimentos e terminam mal. Os casamentos do tipo Frescobol são uma fonte de alegria e têm a chance de ter vida longa. Explico-me.
Para começar, uma afirmação de Nietzche, com a qual concordo inteiramente. Dizia ele:
 “Ao pensar sobre a possibilidade do casamento, cada um deveria se fazer a seguinte pergunta: 
“Você crê que seria capaz de conversar com prazer com esta pessoa até sua velhice?”
Tudo o mais no casamento é transitório, mas as relações que desafiam o tempo são aquelas
 construídas sobre a arte de conversar.
Sherezade sabia disso. Sabia que os casamentos baseados nos prazeres da cama são sempre
decapitados pela manhã, e terminam em separação, pois os prazeres do sexo se esgotam 
rapidamente, terminam na morte, como no filme O Império dos Sentidos. Por isso, 
quando o sexo já estava morto na cama, e o amor não mais se podia dizer através dele, 
Sherazade o ressuscitava pela magia da palavra: começava uma longa conversa sem fim, 
que deveria durar mil e uma noites. O sultão se calava e escutava as suas palavras 
como se fossem música. A música dos sons ou da palavra – é a sexualidade sob a forma 
da eternidade: é o amor que ressuscita sempre, depois de morrer. Há os carinhos 
que se fazem com o corpo e há os carinhos que se fazem com as palavras.
E contrariamente ao que pensam os amantes inexperientes. Fazer carinho com as palavras
 não é ficar repetindo o tempo todo: “Eu te amo”. Barthes advertia: “Passada a primeira
 confissão, eu te amo não quer dizer mais nada”. É na conversa que o nosso verdadeiro
 corpo se mostra, não em sua nudez anatômica, mas em sua nudez poética. Recordo
 a sabedoria de Adélia Prado: “Erótica é a alma”.
Tênis é um jogo feroz. O objetivo é derrotar o adversário. 
E a sua derrota se revela no seu erro: O outro foi incapaz de devolver a bola.
Joga-se tênis para fazer o outro errar. O bom jogador é aquele que tem a exata noção
 do ponto fraco do seu adversário, é justamente para aí que ele vai dirigir sua cortada. 
Palavra muito sugestiva – que indica o seu objetivo sádico, que é o de cortar, 
interromper, derrotar. O prazer do tênis se encontra, portanto, no momento 
em que o jogo não pode mais continuar porque o adversário foi colocado fora de jogo. 
Termina sempre com a alegria de um e a tristeza de outro.
Frescobol se parece muito com o tênis: dois jogadores, duas raquetes e uma bola. 
Só que, para o jogo ser bom, é preciso que nenhum dos dois perca. Se a bola veio
 meio torta, a gente sabe que não foi de propósito e faz o maior esforço do mundo 
para devolvê-la gostosa, no lugar certo, para que o outro possa pegá-la. Não existe
 adversário porque não há ninguém a ser derrotado. Aqui ou os dois ganham ou
 ninguém ganha. E ninguém fica feliz quando o outro erra. O erro de um, no frescobol, 
é um acidente lamentável que não deveria ter acontecido.
 E o que errou pede desculpas, e o que provocou o erro se sente culpado. 
Mas não tem importância: começa-se de novo este delicioso jogo em que 
ninguém marca pontos…
A bola: são nossas fantasias, irrealidades, sonhos sob a forma de palavras. 
Conversar é ficar batendo sonho prá lá, sonho pra cá….
Mas há casais que jogam com os sonhos como se jogassem tênis. 
Ficam à espera do momento certo para a cortada. Tênis é assim: recebe-se o sonho 
do outro para destruí-lo, arrebentá-lo, como bolha de sabão.. O que se busca é 
ter razão e o que se ganha é o distanciamento. Aqui, quem ganha sempre perde.
Já no frescobol é diferente: o sonho do outro é um brinquedo que deve ser preservado, 
pois se sabe que, se é sonho, é coisa delicada, do coração.
O bom ouvinte é aquele que, ao falar, abre espaços para que as bolhas de sabão do 
outro voem livres ao vento. Bola vai, bola vem – cresce o amor… 
Ninguém ganha, para que os dois ganhem.
 E se deseja então que o outro viva sempre, eternamente, para
que o jogo nunca tenha fim…
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Por: Rubem Alves